Avançar para o conteúdo principal

Férias da Páscoa - parte 2 ( 1º episódio)

A minha casa é muito tranquila, bem como todo o espaço à sua volta, mesmo naqueles dias horríveis, com um vento feio e mau, isto aqui é, mesmo, muito sossegado. É claro que a Rute, quando cá vem, põe o seu sono em dia. Dorme... dorme... dorme...e dorme...zzzzz... JÁ TÃO A DORMIR!!!! NÃO!!! NÃO É PARA DORMIR.
Já eu e o Nuno, até irrita, acordamos sempre cedo. O dia estava farrusco. Vento, frio e até parecia que ia chover. Mas não choveu. Já que estávamos acordados, o Nuno fez o, tradicional, pequeno almoço, panquecas.

As panquecas


A massa das panquecas já está pronta. Há que preparar o cafezito. A minha casa de manhã cheira sempre a café acabado de fazer e, pão fresco.

Continuando... As panquecas...


Grande concentração...


Pose para a fotografia...


Degustação. Desta vez o Hugo descobriu a manteiga de amendoim e ficou fã.
Depois deste delicioso pequeno almoço, que o Nuno nos proporcionou, fomos dar um passeio.

O passeio

Como o dia estava farrusco, resolvemos ficar por aqui. Temos uma bela vizinhança para passear, Montedor, Carreço, Afife, Areosa. Pelo mar, campo ou montanha, fazem-se belas caminhadas. É só escolher. Desta vez fomos até à praia do Paçô.


Inicio da caminhada, Farol de Montedor.



E, lá fomos nós pelo meio do tojo. Tivemos a companhia do Tico, um cão da vizinhança.




Tentativa frustrada. A Rute pretendia uma bela foto, com o tojo e o mar de fundo, mas, o Hugo resolveu fazer uma das suas melhores caretas.



Este caminho é muito bonito. Sempre pelo meio do tojo, uma espécie de mato com flores amarelas e violeta, na Primavera e Verão são rodeadas de verde, Outono e Inverno fica tudo dourado, tem um ar fofinho mas pica que se farta. Em qualquer época do ano este caminho é muito bonito. Em todo este percurso temos o mar por companhia. 


Tentativa de sorriso, numa manhã fria.  :»)


Não há frio, aqui só alegria.  :»)







Colhendo flores. Distribuindo flores. Meninas felizes.







Praia do Paçô e sue Forte.







No regresso, viemos pelo caminho do milho e das vacas. Nesta altura do ano, os campos estão cobertos por Margaridas, chegando ( ou como se diz por aqui "em chegando") ao Verão é milho por todo o lado. 
O Hugo colhendo flores. As meninas conversando. O Tico esperando. O Nuno fotografando. E, termino, o 1º episódio desta 2ª parte, com um belo sorriso do Hugo.

Comentários

  1. Panquecas, passeio, flores, amigos também querooooooo. Adorei as fotos e ver vos felizes!! beijocas grandes

    ResponderEliminar

Enviar um comentário

Mensagens populares deste blogue

Cabeçudo

O Faroleiro  No 1º trimeste deste ano resolvi participar no curso de cabeçudos do grupo etnográfico da Areosa. Já tinha alguma curiosidade em saber qual a técnica utilizada para se fazer o tradicional cabeçudo. Quando cheguei a Viana, o ano passado, pensei logo, tenho de ir ver os cabeçudos e gingantones. E assim foi. A nossa chegada foi em Julho e as festas da Sra. D'Agonia são em Agosto. Lá fui eu, feliz e contente. Adorei. Vou, então, apresentar o meu 1º cabeçudo que já andou por festas e exposições este ano. De frente. Ele está um pouco cansado. Foi muito trabalho... Um ligeiro perfil. O curso O Faroleiro Outros cabeçudos. Trabalhos dos meus colegas. 

O cabeçudo Pinguço

Se já era fã de cabeçudos, agora ainda sou mais. A experiência de aprender a construir foi fantástica, adoro todo o processo, construção da estrutura, criação de personagens... Não vou parar de fazer cabeçudos  :«) é muito bom. Mas falemos do Pinguço. O Pinguço é daqueles portugueses que anda um pouco baralhado e está inactivo perante as mudanças sociais, económicas e políticas deste país. Ele ainda não compreendeu se está embriagado ou se apanhou sol a mais. Uma coisa é certa está estupefacto e ranhoso, muito ranhoso, também tem uns suores frios. Espero que reaja ( positivamente), que tome uma atitude para melhorar o que está menos bem. Eu (Fernanda) tenho esperança, não é fácil, mas é possível. De costas, à janela, ainda por pintar. Novamente de costas, mas já pintado. De frente, de perfil, é feio que se farta. Torna-se engraçado de tão feio que é. Para finalizar uma foto de amigos  :«)

Viana do Castelo e sua Lenda.

Ainda vamos estar por Viana mais uns dias. A partida está a ser complicada. Continuando com as despedidas, vou partilhar convosco algumas fotos da cidade e a sua lenda. Encontrei várias versões da Lenda de Viana do Castelo. Vou partilhar duas. "   A lenda de Viana               Há muito, muito tempo, na margem direita do rio Lima, erguia-se uma pequena povoação que tinha o nome de Átrio ou Adro. As pessoas que aqui habitavam construíam barcos, fabricavam redes e ensinavam as filhas e as mulheres a consertá-las…             Para além de pescarem no rio também se aventuravam no alto mar, apesar de muitas vezes serem surpreendidos pelo mau tempo, tornando-se difícil vencer a impetuosidade das ondas. De lá traziam carapaus, congros, pescadas, sardinhas, fanecas e muitos outros peixes, com que se alimentavam e vendiam no mercado.             Quando o mar se alterava e não permitia a pesca, tinham o rio. E Aqui pescavam enguias, solhas, trutas, tainhas, lampreias,