Avançar para o conteúdo principal

A equipa

A Artesã


Fernanda Maria Sentieiro Viana, Maio de 63, natural da bela e misteriosa cidade, Lisboa.
Lisboa tem uma luz única, não sabemos se é por isso que a nossa artesã, quando criança, associava-lhe a cor branca. Ainda hoje, Fernanda faz essas associações, quando pensa numa cidade, associa-lhe uma cor.
Uma palavra que a defina, sonhadora. 
Astronauta, nunca pensou ser, mas vive na Lua.
No atelier, mistura todos os seus sonhos e vivências com vários materiais, dá-lhes formas, cores, texturas, uma nova vida.
Diz-se que faz magia, pois tudo o que toca ganha vida, beleza, cor, alegria, luz...
A nossa artesã, também acumula funções de escritora, fotógrafa e, está a dar os primeiros passos em agricultura (eheheheh).

Companheira da artesã



Margarida, Setembro de 99, natural do Miratejo, Margem Sul do Tejo.
Grande amiga, companheira, protectora da nossa artesã. Adorava correr, passear, comer e dormir.
Infelizmente, deixou-nos em Fevereiro de 2012, mas continua no coração da nossa artesã e de todas as pessoas que com ela conviveram. Para a Fernanda, será sempre a sua mais querida e eterna amiga, seu anjo protector.

O Faroleiro


Nuno Cardoso, Setembro de 72, natural de Lisboa.
É um sonhador, pensador, conversador, leitor, escritor, cozinheiro... O melhor amigo da nossa artesã e, também, seu companheiro na grande caminhada da vida. Segundo ela, é quem a atura nos bons e maus momentos, quem a apoia e protege.

Os elementos da equipa, mais recentes.

A felina


Misia, pensa-se que tenha nascido em 2009, no lugar de Montedor, Viana Castelo.
Esta minhota está connosco desde Novembro de 2012. Vagueava pela rua, mal nutrida e com a vista esquerda vazada e toda infectada. Começámos a alimentá-la e tentámos ganhar a sua confiança. Assim que conseguimos, fizemos uma visita ao veterinário.
Foi impossível resistir a esta felina brincalhona, super activa e sempre pronta ajudar (eheheheh).
A nossa artesã, acredita que foi a Margarida que enviou a Misia. Quem sabe?

Mel


Izzy, Maio de 2009, Vila Real de Santo António.
Foi nos apresentada no inicio de 2014,na Ilha do Farol, era de um amigo nosso.
É uma doçura, esta menina, com os olhos cor de mel, uma ex-caçadora, já teve a sua dose de sofrimento. Foi roubada, andou desaparecida durante um ano. Foi encontrada num acampamento cigano e, como tem chip, contactaram o nosso amigo e devolveram-na. Foi nesta fase que a conhecemos. Chegou, magra, doente, cheia de feridas, uma lástima. Começou a ser tratada, mas passava muitas horas presa. 
Um dia sofreu um pequeno acidente, mas o nosso amigo não estava, tinha se ausentado por motivos de doença. Alguma coisa tinha de ser feita, foi aí que entrámos em acção, visita ao veterinário. Como estava muito debilitada, ficou em nossa casa, para podermos tratá-la. Foi ficando, ficando, ganhando confiança, afeiçoando-se a nós, já era difícil estar sem ela, foi então, que o nosso amigo acabou por nos oferecer a moça.
Ficámos todos felizes, até a Misia (eheheh).

Textos de, Vianinha
Fotos de, Sentieira

 


Comentários

Mensagens populares deste blogue

Cabeçudo

O Faroleiro  No 1º trimeste deste ano resolvi participar no curso de cabeçudos do grupo etnográfico da Areosa. Já tinha alguma curiosidade em saber qual a técnica utilizada para se fazer o tradicional cabeçudo. Quando cheguei a Viana, o ano passado, pensei logo, tenho de ir ver os cabeçudos e gingantones. E assim foi. A nossa chegada foi em Julho e as festas da Sra. D'Agonia são em Agosto. Lá fui eu, feliz e contente. Adorei. Vou, então, apresentar o meu 1º cabeçudo que já andou por festas e exposições este ano. De frente. Ele está um pouco cansado. Foi muito trabalho... Um ligeiro perfil. O curso O Faroleiro Outros cabeçudos. Trabalhos dos meus colegas. 

O cabeçudo Pinguço

Se já era fã de cabeçudos, agora ainda sou mais. A experiência de aprender a construir foi fantástica, adoro todo o processo, construção da estrutura, criação de personagens... Não vou parar de fazer cabeçudos  :«) é muito bom. Mas falemos do Pinguço. O Pinguço é daqueles portugueses que anda um pouco baralhado e está inactivo perante as mudanças sociais, económicas e políticas deste país. Ele ainda não compreendeu se está embriagado ou se apanhou sol a mais. Uma coisa é certa está estupefacto e ranhoso, muito ranhoso, também tem uns suores frios. Espero que reaja ( positivamente), que tome uma atitude para melhorar o que está menos bem. Eu (Fernanda) tenho esperança, não é fácil, mas é possível. De costas, à janela, ainda por pintar. Novamente de costas, mas já pintado. De frente, de perfil, é feio que se farta. Torna-se engraçado de tão feio que é. Para finalizar uma foto de amigos  :«)

Viana do Castelo e sua Lenda.

Ainda vamos estar por Viana mais uns dias. A partida está a ser complicada. Continuando com as despedidas, vou partilhar convosco algumas fotos da cidade e a sua lenda. Encontrei várias versões da Lenda de Viana do Castelo. Vou partilhar duas. "   A lenda de Viana               Há muito, muito tempo, na margem direita do rio Lima, erguia-se uma pequena povoação que tinha o nome de Átrio ou Adro. As pessoas que aqui habitavam construíam barcos, fabricavam redes e ensinavam as filhas e as mulheres a consertá-las…             Para além de pescarem no rio também se aventuravam no alto mar, apesar de muitas vezes serem surpreendidos pelo mau tempo, tornando-se difícil vencer a impetuosidade das ondas. De lá traziam carapaus, congros, pescadas, sardinhas, fanecas e muitos outros peixes, com que se alimentavam e vendiam no mercado.             Quando o mar se alterava e não permitia a pesca, tinham o rio. E Aqui pescavam enguias, solhas, trutas, tainhas, lampreias,