Dia Internacional da Mulher

Não poderia deixar passar este dia sem dizer nada. Como não tenho muito jeito com as palavras, uma vez mais, deixo aqui as palavras de Ilda Figueiredo. Espero que gostem. Mas, também, algumas das minhas "Mulheres".
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"Vinha da lonjura do tempo
Com a lenda da serpente
Marca do mistério da criação
Ou da inveja de quem quis ser deus
Mas só engoliu a maça
E não o sol que pretendia.

Na hora da verdade
Volta sempre
A mesma dicotomia:
Mulher
Pode ser nome de mãe,
Abrir em flor ou criar frutos,
Ser a âncora que se tem
Na tempestade da vida
Ou o ser que se explora
Na fábrica ou na repartição,
Na publicidade ou na prostituição,
Ou o pecado do sexo
Que medrou na religião
Ou na mentalidade da descriminação
- Será que o ciúme inconformado
Encontra aí
A sua justificação?

É tempo de abrir portas e janelas,
Derrubar paredes e preconceitos,
Lançar papagaios ao vento
E proclamar bem alto:
Chega de violência,
Sofrimento e morte
No segredo da casa,
Na violência da rua
Ou no ódio da guerra!

Mulher é a outra pessoa
Que ama,
Que gera o novo ser,
Partilha o trabalho, a criação, a beleza,
Constrói a paz e o amor
E tem direito
A escolher o seu futuro
É preciso que também seja poder
Na democracia partilhada
Onde a dignidade humana
Seja respeitada."

Um bom e, feliz dia. Bom fim de semana. E... fiquem atentos... Na próxima semana vão começar a surgir novidades no atelier.
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